OFICINAS 

21 A 25.09, SEG-SEX, 09H-13H - Oficina – Práticas teatrais de treinamento: Viewpoints e método Suzuki, com Fabiano Lodi (SP) - no Ceart-Udesc

Sinopse: A oficina pretende criar um espaço que favoreça o aprimoramento técnico continuado para artistas das artes do palco. Os/As participantes entrarão em contato com duas distintas práticas teatrais de treinamento: Viewpoints e Método Suzuki. Serão exploradas dinâmicas de improvisação e procedimentos relacionados ao uso da voz, trabalhados a partir de textos teatrais. Este é um trabalho essencialmente prático e de reflexão sobre procedimentos técnicos articulados na cena contemporânea. Durante o treinamento, o aprendizado acontece também com o trabalho de observação, havendo sempre a divisão da turma entre observadores (fora da cena) e praticantes (na cena). Cada participante será orientado a se engajar efetivamente sobre os requisitos técnicos, recebendo instruções tanto individualizadas quanto coletivas. A continuidade é um elemento importante para que se alcancem resultados perceptíveis e transformadores. O Viewpoints é um sistema que proporciona a prática cênica por meio de sessões de improvisação, circunscritas por princípios filosóficos ligados a categorias diferenciadas de TEMPO e ESPAÇO. Viewpoints é uma das práticas teatrais desenvolvidas como treinamento pela SITI Company (Saratoga International Theatre Institute), companhia teatral sediada em Nova York, fundada em 1992 pelos diretores Tadashi Suzuki e Anne Bogart. A abordagem desenvolvida na SITI Company sobre o sobre Viewpoints resulta da articulação dos Six Viewpoints, técnica originalmente criada nos anos 1970 pela coreógrafa Mary Overlie - professora de dança da New York University. Treinar VIEWPOINTS convoca o intérprete a considerar o público durante todo o tempo de treinamento, bem como institui procedimentos de trabalho coletivo e autoral. Os participantes também entrarão em contato com os elementos básicos do Método Suzuki, uma gramática de movimentos desenvolvida por Tadashi Suzuki, diretor da SCOT (Suzuki Company of Toga). Com influências do teatro japonês, danças clássicas e artes marciais, o Método Suzuki evoca um rigoroso e disciplinado trabalho físico e vocal em que energia, equilíbrio e respiração são constantemente revisitados e praticados. Os exercícios a serem desenvolvidos neste treinamento estão fundamentados nas disciplinas de atuação básicas do Método Suzuki. Serão enfatizadas noções de movimentação cênica e ação vocal como qualidades propostas pela SCOT Company a partir de percepção da sutileza (stillness). Treinar MÉTODO SUZUKI potencializa a prática de atuação no contexto contemporâneo e sua relação com as diferentes qualidades de presença geradas no palco.

21 A 25.09, SEG-SEX, 09H-13H - Oficina – Formação para danças com Corpos Grandes e Pequenos-MamaDances, com Eryn Trudell (CA) - no Ceart-Udesc

Sinopse: MamaDances é um programa de dança para a família dedicado a promover a saúde holística de pais, crianças e comunidades através do movimento. MamaDances reforça a ligação entre pais e filhos e forja conexões sociais através de uma experiência ativa, criativa e de celebração. Criado pela artista da dança, coreógrafa, graduada pela renomada escola Juilliard em Nova Iorque, Eryn Dace Trudell, MamaDances combina abordagens tradicionais e contemporâneas ao movimento , dança e bem estar. Este Curso de formação é dedicado a profissionais da dança, terapeutas, assistentes sociais, ativistas que pretendem integrar o movimento entre adultos e bebês em suas práticas profissionais. O curso partilhará do metódo elaborado por Eryn Dace Trudell ao longo de oito anos de ações com sua Companhia canadense. Se você trabalha com outras técnicas de dança com bebês, é bem-vindo a integrar esta formação continuada contribuir para fortalecermos uma rede de intercâmbio, apoio e difusão de práticas alinhadas com o propósito de fomentar a dança entre adultos e bebês. Conteúdos - estratégias de: Aquecimento: Exercícios para alongamento, balanço, força, coordenação, alinhamento e articulação. Especial atenção é dada à parte inferior das costas e abdômen, ombros e pescoço. Estudos do Movimento: Explorando idéias físicas que envolvem a imaginação com uma atitude cinestésica brincante. Abordagens através de imagem ou intenção, respiração, pés macios, ossos soltos, suspensão e libertação, etc. Técnica: Em pé, com ou sem os bebês nos braços, exercícios de reforço para os pés, perna e quadril e suas articulações, alinhamento postural, apoio central, conquista de uma coordenação do corpo e liberação da tensão desnecessária para encontrar fluidez. Na dança com o bebê nos braços buscamos melhorar a conexão tátil, a consciência é a distribuição de peso, manter e conter técnicas para permitir sensações cinestésicas de voar e flutuar, inversões, descendente, flutuabilidade, etc. Isso é feito danças lineares, circulares, valsas, Tangos e danças livres. Com os bebês nos slings serão trabalhados ritmo, a partir de padrões das danças multiculturais, como Gigue, Flamenco, Tap, Latina, Leste Índico, onde tudo se torna uma grande diversão. A partir de composições coreográficas aprendemos sequências praticadas coletivamente, em uníssono. Também são abordadas técnicas calmantes de massagem e usufruimos de momentos de presença e disponibilidade sem esforço, investindo no espírito de paz e alegria. Para ser elegível, você deve ter treinamento em dança, experiência de ensino e um amor por bebês. Você deve ter um bom senso de humor e, de preferência, mas não absolutamente, você é uma mãe ou pai e estar disponível para a participação integral durante a Semana. Junte-se ao Moinho de Danças e ao MamaDances e descubra a alegria de mover-se em família!

21 A 25.09, SEG-SEX, 14H-18H - Oficina – Da Terra ao céu: a preparação vocal do performer contemporâneo, com Paula Noelia Ciafagna e Massimiliano Buldrini (IT) - no Ceart-Udesc

Sinopse: Nesta oficina, os pesquisadores Paula e Max compartilham uma seleção de técnicas vocais originárias de uma diversidade de práticas culturais, desde os cantos harmônicos de Tuva, aos exercícios de voz expandida trabalhados pela lendária escola de Roy Hart, na França. Serão feitos exercícios de consciência corporal, práticas de controle respiratório, exploração de diferentes ressonadores e consonadores corporais, cantos de vários países, e improvisações vocais.

JORNADA DE PESQUISA - ARTES DA PRESENÇA

21.09 SEG 17H - Palestra “Ritos urbanos e arquiteturas da performance”, com Milton Andrade (SC), no espaço 2 (Ceart-Udesc)

Sinopse: Rito e performance são palavras que carregam marcas de tempos distantes. Estudos arqueológicos e antropológicos demonstram raízes profundas que tramam experiências performativas, religião, cortejos e manifestações cívicas e barbáricas, teatro e dança. Tais experiências se manifestam em arranjos arquitetônicos de cunho simbólico e “edificante”, os quais dão forma ao que é reconhecido como o espaço-tempo da performance. Quais seriam as propriedades e as dimensões performativas de ritos contemporâneos nos quais a urbanidade, o consumo, a visibilidade e os “contratos de pertencimento” tecem a rede da (in)comunicabilidade? Qual o papel da performance cênica como antídoto (e veneno) à precariedade simbólica e à monumentalidade extemporânea dos ritos urbanos?

21.09 SEG 19H - "Experiências de compra e venda do ERRO Grupo no mercado da arte", com Erro Grupo (SC) - no espaço 2 (Ceart-Udesc)

Sinopse: Em um diálogo com os participantes, os integrantes do ERRO Grupo apresentam registros da série de leilões Bloomsburied e suas obras, performances e intervenções urbanas, criadas e leiloadas neste trabalho serial, abrindo espaço para reflexões sobre o mercado de performances em galerias de arte.

22.09 TER 19H - Mesa-redonda “Práticas da atenção: deslocamentos orientais”, com Fabiano Lodi, Débora Zamarioli, Jacqueline Sodré.  Mediação: Maria Brígida de Miranda - na sala Laboratório 1 (Ceart-Udesc)

Sinopse: Mesa de pesquisadores das áreas de teatro, psicologia e práticas marciais discutem processos contemporâneos de adoção e adaptação de práticas culturais orientais, como Yoga, Tai Chi Chuan, Qi Gong, Kung Fu, e Método Suzuki.

23.09 QUA 19H - Mesa-redonda “Práticas da atenção: o cultivo de si/outro”, com Francisco Gaspar,  Milene L. Duenha, Priscila G. Padilha, Bianca Scliar. Mediação: Sandra Meyer Nunes - na sala Laboratório 1 (Ceart-Udesc)

Sinopse: A mesa-redonda articula reflexões acerca de práticas performativas cujo enfoque sobre a atenção, a escuta, os estados de presença, o cultivo de si e do outro, dentre outras condutas, estabelecem proposições éticas, poéticas e políticas colaborativas para o convívio atento, a decisão coletiva, o manuseamento do comum e a emergência do acontecimento.

24.09 QUI 17H - Palestra “Políticas da identidade na performance mexicana”, com Antônio Prieto (MEX) - na sala Laboratório 1 (Ceart-Udesc)

Sinopse: A arte da performance ou arte-ação no México tem suas raízes no pânico efêmero de Alejandro Jodorowsky , que balançou os cânones éticos e estéticos da década de 1960-1970 . Após o movimento estudantil de 1968 surgem os chamados Grupos, que começam a realizar eventos de "arte não-objetual" para criticar as estruturas de poder. Esta palestra dará uma atenção especial aos artistas que depois do "boom" da performance nos anos 1990, trabalham com a políticas de identidade, desconstroem discursos nacionais, abordam questões de gênero e acionam novas formas de compreender o "queer ".

24.09 QUI 19H - Mesa-redonda “Voz e(m) performance”, com  Janaína Martins, Isabella Irlandini  Massimiliano Buldrini e Paula Noelia Cianfagna. Mediação: Daiane Dordete - 24.09, às 19h na sala Laboratório 1 (Ceart-Udesc)

Sinopse: A voz é abordada como material de criação performativa e mediadora de treinamentos para a performance. Serão discutidas práticas interculturais de treinamento vocal e procedimentos de criação que abarcam a materialidade da voz como corporeidade vocal afectante em performance.

PERFORMANCES

21.09 SEG, 12H30-14h - Sobre greens talks - segunda ação, com Erro Grupo (SC), na Praça Getúlio Vargas, na Av. Hercílio Luz (canteiros), na Praça XV e na Alfândega.

Sinopse: No dia 13 de março de 2015, em seu aniversário de 14 anos, o ERRO Grupo pediu um presente para a cidade de Florianópolis que comemoraria no dia 23/03/2015 seus 286 anos. O ERRO resolveu apelar aos magnatas e filantropos norte-americanos, Bill Gates e Warren Buffett, para que comprassem a Ponta do Coral, espaço público da cidade que está há décadas em litígios e privatizações ilegais, encaminhando duas cartas aos investidores para sugerir o negócio por US$ 32 milhões, desde que esta fosse transformada em área pública como originalmente foi delimitada. As missivas, primeira obra da série Greens Talks, estão disponíveis no site www.errogrupo.com.br. A série Greens Talks reflete sobre o panorama atual das cidades brasileiras, onde é possível observar a privatização dos espaços públicos urbanos sob a emenda do politicamente correto, empregando slogans como “Adotamos esta praça” e a lógica de que “alguém precisa cuidar desses lugares”. O desinteresse dos poderes públicos em fomentar, cuidar e gerar espaços públicos de convivência, que possam proporcionar uma articulação maior entre os cidadãos de uma comunidade é nítido, e é evidenciado quando colocado lado a lado com as possibilidades de lucro que resultam os repasses destes espaços às iniciativas privadas. A cidade aos poucos se torna um palco da consolidação de grandes empreendimentos “públicos-privados” movidos primeiramente pela valorização de um bem privado, através de uma contrapartida pública. Neste esquema, pouco pesa o impacto dessas “adoções” aos valores culturais e ambientais dos lugares e das populações locais. Cabe a nós refletirmos sobre as consequências em longo prazo destas concessões e seus efeitos na construção da sociedade e da cidade. É com esse intuito que o ERRO propõe a continuação da série Greens Talks, realizando sua segunda ação que consiste em realizar o plantio de dinheiro, cédulas e moedas, em praças públicas do Centro da cidade previamente escolhidas pelo ERRO por serem espaços públicos adotados por iniciativas privadas que o utilizam para realizar o marketing social da empresa, mas também para evidenciar o abandono do local pelo poder público, visto que a prática da adoção é resultado de algum abandono prévio.

21.09 SEG  20H30 - Due Latti della Campana, com Tefa Polidoro (RS), na sala Laboratório 1 do Ceart-Udesc

Sinopse: : "A" invisível... "A" outra... "Aquela" que não é... Uma mulher, como tantas outras, identificada pelas não-identidades. Muita gente não sabe, mas Marieta é seu nome - embora prefira ser chamada de Maria, porque é mais fácil de encontrar outras mulheres chamadas assim. Um resgate de histórias familiares, um desanuviar nas cabeças, e um grito forte que responde à chamada: Maria presente! 

25.09, QUI, 13H-14H - Constelações, com Maíra Wiener e Alyssa Tessari (SC), no hall do Bloco Amarelo  do Ceart-Udesc

Sinopse: quantas possibilidades podem existir em conectar pontos no corpo-espaço?

25.09 SEX  19H - Entrenós, com Carlos Franzoi (SC), no Hall do Teatro Sesc Prainha

Sinopse: A performance discute a relação e o comportamento contemporâneo entre os seres humanos, seu meio e sua passagem inexorável de tudo que se estende na atemporalidade. Articulações do corpo e do olhar dentro da sociedade a partir da relação entre corpo-imagem, corpo-objeto e corpo-espaço. O performer entra de branco e nós vermelhos e se apropria do espaço, que funciona como um corpo, onde novos corpos – nós em tecidos – são manipulados e inseridos no ambiente e com isso reverberam, dialogam com o espaço-corpo existente. A cada nova performance os objetos, gerados pelo gesto tensionado, são trasladados em corpo e se ressignificam, ganham nova disposição espacial em função da construção arquitetônica e energia quântica do espaço-tempo.

25.09 SEX  20H  - Sem Cabimento, com Coletivo Mapas e Hipertextos (SC), no Teatro do Sesc Prainha

Sinopse: Como caber onde não se percebe o encaixe? Já sentiu vontade de gritar: “Pára o mundo que eu quero descer!”? Ou já viveu o sentimento de desajuste, de inadequação em relação às ordens sociais estabelecidas? Pois é disso que “Sem Cabimento” trata: da dificuldade de se “conformar” com atitudes padrões, da angústia frente à naturalização da violência, do repúdio pela intolerância, pela disputa por espaço e por poder e da repulsa pela não-aceitação da diferença. Foi nos dito que somos corpos femininos. Explicitamos, portanto, todos os questionamentos que nos compõe, seja como sujeitos na intimidade, seja como coletividade que publica e imprime através de infiltrações/paredões. Aceitamos a falência, escancaramos o imperfeito, utilizamos o erro como possibilidade poética. Investimos em clichês na tentativa de esgotá-los, no desejo de evidenciar o que não aparece de modo tão explícito. O público é convidado a ser cúmplice dessa intromissão: seja pelo olhar à distância ou pelo engajamento do seu corpo. Que tal dividirmos sensações-impressões nesse encontro?

26.09 SAB 15H - O mínimo de tudo, com Eryn Trudell (CA) e Moinho de Danças (SC), na Rua Felipe Schmidt, ao lado da praça XV de novembro

Sinopse: Um encontro coreográfico e de brincadeiras que reúne participantes do Programa Moinho, com assistência coreográfica de Eryn Trudell. O mínimo de tudo é um flesh-mob, criado a partir das movimentações, inquietações e composições de um corpo que se move desdobrando-se em apoios, suporte, espirais, alternâncias com um bebê. No Mínimo de tudo investigamos visibilidades da maternidade buscando uma dança possível, na experiência de um corpo desdobrado em dois.

26.09 SAB 20H  - Pequeno Manual de Inapropriações, com Daiane Dordete (UDESC), no Teatro do Sesc Prainha

Sinopse: O quê é ser inapropriadx? É fazer ou ser o quê se pretende? É não ser o quê se espera? E o quê esperamos e fazemos? É ser outra coisa, outra pessoa, outra voz, outro corpo, ou eu mesmx? É sobre mim, apenas? Lembrar é inapropriado? E (vi)ver? 

Este pequeno manual brinca com ecos de memórias: vozes, corpos e ações que permeiam modos de (não) ser (?) É feito um convite à vivência de experiências sinestésicas através de memórias (re)inventadas, reveladas pelo corpo vocal engendrado e desconstruído em cena. Ao público é destinado o papel de coautor da obra, na apreensão singular do acontecimento teatral, na responsividade à cena e na disponibilidade de ser humano. A proposta estética da peça parte de investigações sobre a arte da performance e o teatro performativo, as possibilidades de (re)criação do corpo vocal em cena e (des)construções de gênero. O espetáculo demanda um espaço intimista e de liminaridade entre atriz e público, arte e ritual, f(r)icção e realidade(s).

27.09 DOM 10H - Performance ritual: Meditação sonora, com Cantos de Gaia (UFSC), no Círculo Artístico Teodora – Campeche

Sinopse: O grupo artístico Cantos de Gaia é um projeto de pesquisa e extensão vinculado ao Grupo de Pesquisa Poéticas da Voz do Curso de Artes Cênicas da UFSC, coordenado pela professora Janaina Martins. Nesta performance ritual, com cantos e instrumentos musicais (tambores, tigelas de cristal, didgeridoo, chocalhos, sinos, paus-de-chuva, violão, gongo), será conduzida uma meditação sonora tendo como eixo temático os 5 elementos da natureza (éter, ar, fogo, água, terra). Por meio desta ambiência sonora os participantes são convidados a uma experiência sensorial dos toques do som no corpo, de escuta ativa do movimento interno, de ampliação da percepção das dramaturgias do corpo. Com as harmonias sonoras, busca-se ativar as harmonias corporais através da dança do som no corpo.

27.09 DOM 11H30 - Espaços móveis ruídos, com Bianca Scliar (UDESC), no Círculo Artístico Teodora – Campeche

Sinopse: "Compreendi os ritmos: árvores, flores, pássaros, insetos. Eles formam uma poliritmia com o ambiente que é a simultaneidade do presente (portanto, de presença), a aparente imobilidade que contém mil e um movimentos) "(Henri Lefebvre, 2004, p 17). EMR é um procedimento coreográfico colaborativo em conjunto com o público, inspirada na noção de análise rítmica proposta por Henri Lefebvre. Em seu livro Lefebvre apresenta um entendimento complexo de aspecto implícito da arquitetura como enquadramento ritmico das relações e também da percepção espacial e hierarquias de importância que construímos com nosso entorno. Utilizamos estas ideias para propor uma composição site-specific, que pesquisa mobilidades, fricções e rítmica para sublinhar a ideia de que um corpo não se move dentro de espaços, porque nada é imóvel. Em um percurso coreográfico propomos condições específicas que sintonizam modos de atenção sutis com a arquitetura. A mobilidade coletiva passa a ser, na duração da performance, a orquestração de ritmos secretos, ficções e fricções entre o corpo e a arquitetura.

27.09 DOM 18H -  Fogo sonoro, com  Isabella Irlandini (performer/SC) e Luigi Irlandini (percussão/SC), no Círculo Artístico Teodora – Campeche

Sinopse: Uma improvisação de Isabella Irlandini e Luigi Antônio Irlandini de voz, shakuhachi e percussão a partir da escuta em torno da fogueira.